
Nesta terça o FBI estrelou evento em São Paulo. Sobre corrupção, lavagem de dinheiro, fraudes, compliance… E a Lava Jato.
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Presente Antônio Carlos Vasconcellos Nóbrega, Corregedor-Geral da CGU.
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Presentes Chrstopher Delzotto, Supervisor Especial do FBI, e Leslie Bachchies, do FBI para América Latina.
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Também George McEachern, ex-chefe de combate internacional à corrupção do FBI.
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E Robert Appleton, Chefe de Execuções Governamentais e crimes do colarinho branco do CKR Law. Ex-promotor do Departamento de Estado dos EUA.
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Evento do escritório norte-americano CKR e da Câmara Internacional do Comércio.
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Empresários, investidores, advogados brasileiros. Proibida a entrada da imprensa. Só imaginem: nossa Policia Federal estrelando evento como esse em território norte-americano.
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No governo FHC, Carlos Costa chefiou o primeiro escritório oficial do FBI no Brasil. Entrevistei-o, para 17 páginas. Chamou a tudo isso “influenciar”. Cooptar.
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Dezenove agências de espionagem dos EUA atuando no Brasil, sediados na Embaixada.
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Jack Ferraro chefiava a CIA. Antes dele, Craig Peter Osth, Bock, Jimmy, e Bramson Brian.
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DAT, a Divisão Anti-Terrorismo da PF, já se chamou CDO e SOIP. Instalação de espionagem eletrônica criada no governo Sarney. Doação da CIA.
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Nos anos FHC, a CIA chegou a ter 15 bases regionais no Brasil. No SOIP/ CDO, a CIA atuava com a PF em “regime de informação compartilhada”.
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Antes de Marcio Thomas Bastos, e Paulo Lacerda chefiando a PF, não havia dinheiro. Mostramos depósitos feitos pela DEA na conta de delegados.
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No hoje DAT, agente brasileiro só trabalhava se submetido ao detector de mentiras. Testes feitos nos EUA. Revelamos os nomes.
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Pós 11 de setembro o Chefe do FBI no Brasil, Carlos Costa, recebeu e recusou uma ordem: grampear, espionar mesquitas e líderes muçulmanos no Brasil.
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Que teve grampeados Palácio da Alvorada e Itamaraty. Biotecnologia, química fina, aço, biopirataria, telecomunicações, energia, entre os alvos.
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Com Obama, escândalo e soubemos: a NSA tentou hackear a Petrobras e grampeou Dilma e Palácio.
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Em 99, chefiando provisoriamente a embaixada, confrontado James Derham foi claríssimo: “Temos o dinheiro, então as regras são as nossas”.
Segue o baile. Bom Carnaval.