Foi a Suíça que comunicou às autoridades brasileiras a existência de R$ 113 milhões movimentados por Paulo Vieira de Souza…
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…Vulgo “Paulo Preto”, diretor da DERSA por 5 anos. Nomeado por Alckmin em 2005.
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A Folha informa: a Suíça mandou, não o Brasil foi buscar. E informações sobre 113 milhões submergiram num processo secundário em São Paulo.
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Deveriam estar em inquérito no Supremo que investiga Serra e Aloysio Nunes. Ligados a Paulo Preto, que serviu ao governo Serra e ameaçou na campanha 2010:
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-Não se abandona companheiro ferido à beira da estrada…
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Recado claríssimo, jamais investigado pra valer. Em 2012, CPI Cachoeira/ Delta, Paulo Preto escancarou, na revista Piauí:
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-Por que a CPI proibiu a abertura das contas do eixo Rio-São Paulo? Porque se abrir essas contas o Brasil cai.
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De novo, silêncio cúmplice. Oito anos depois Paulo pode delatar. Não a tempo de julgamentos tirarem legalmente da eleição os citados.
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E depois? Bem, ministros do Supremo se aposentam, se vão, novos nomeados… Maioria se produz.
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Recordemos. A emenda da reeleição de Fernando Henrique teve votos comprados. Sem CPI, sem investigação pra valer.
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Como na venda da Telefonia por R$ 22 bilhões. Com acertos gravados. ACM era homem-forte do governo. Renan Calheiros, ministro da Justiça de FHC.
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Cérvero tentou delatar: “…a Brasken é um escândalo do governo Fernando Henrique…”. A autoridade que ouvia fez Cerveró mudar de assunto.
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Como Lula, Fernando Henrique tem um Instituto. O de Lula, investigado por tudo. O de FHC nasceu num jantar dentro do Palácio da Alvorada, ele ainda presidente.
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Relato de Gerson Camarotti, na Época: Odebrecht, OAS, bancos, os de sempre, doaram R$ 7 milhões. Já haviam doado R$ 1,5 milhão para compra da sede.
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Cerveró, Instituto FHC…? Alega-se o de sempre quando tucanos: já prescreveu. Mas não prescreve para o jornalismo. Doadores, os de sempre, estão todos aí.
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Agora a PF scaneia Jaques Wagner, hipótese B do PT. Lula luta para não ser preso. E Fernando Henrique assiste concertos musicais. De camarote. Villa-Lobos, na última quinta.
